Marcelo Ramos, da Swile, em palestra no Bom Dia RH, abordou fatores impulsionadores da satisfação e que devem integrar um plano de ação para a gestão de pessoas

Priorizar a satisfação dos colaboradores pode transformar as empresas. A premissa foi abordada no Bom Dia RH, organizado pela ABRH-PR e realizado nesta terça-feira (11/04), no Senac, em Curitiba. Marcelo Ramos, empreendedor e Founding Partner da Swile, falou sobre “The Snow Ball Effect – trabalho tem que ser parte da equação de vida”, e destacou que o tema da palestra é aderente ao slogan da ABRH-PR: “conexão de pessoas com o propósito de transformar organizações”. O evento teve patrocínio da Swile.

Após a abertura do evento pelo presidente da ABRH-PR, Gilmar de Andrade, e pelo Diretor de Divisão de Suprimentos e Infraestrutura do Senac, Denny Enzo Yamashita, o convidado ao Bom Dia RH resumiu a proposta da Swile, primeira carteira de benefícios flexíveis criada no mundo, com sede no Brasil e na França, e que reúne mil colaboradores e quase dois milhões de clientes nos dois países.

 Equação da vida

Pesquisas mundiais já comprovaram que uma equipe satisfeita e feliz no trabalho reflete positivamente na lucratividade da empresa. “Por isso, colocar o colaborador em primeiro lugar faz bem para o negócio. Portanto, a satisfação e a felicidade do funcionário são pontos de partida para criar uma empresa próspera e sustentável, com regras bem definidas e transparentes”, disse Marcelo.

O empreendedor trouxe para o evento a experiência na Swile em relação aos colaboradores e citou cinco fatores impulsionadores da satisfação que devem integrar um plano de ação para a gestão de pessoas: “segurança, crescimento, pertencimento, estima e resultado”.

Ao detalhar cada um deles, Marcelo afirmou que é preciso desenvolver um ambiente de engajamento e ter em mente que os colaboradores são indivíduos diferentes. “Tudo se resume em uma palavra – realização, que todas as pessoas esperam na vida profissional e pessoal”.

 Respeito à individualidade

Como estratégias para o desenvolvimento de um programa de qualidade de vida e ambiente de trabalho positivo, Marcelo sugeriu: salários competitivos, benefícios flexíveis e personalizados, plano de carreira, feedbacks verdadeiramente claros e bem estruturados, financiamento de estudos, treinamento de lideranças, adaptação das ferramentas de onboarding e offboarding, realização de pesquisas internas de opinião, criação de ferramentas eficazes de comunicação, celebração dos resultados, respeito ao tempo do colaborador fora do trabalho, descentralização da gestão e tirar a missão da empresa da parede e praticá-la.

“O engajamento do colaborador também depende do respeito da empresa em relação à capacidade dele se conectar, que é diferente e individual. Pensar que a conexão traz evolução, troca, revela aptidões, muda percepções”, acentuou.

Marcelo ressaltou que um aspecto muito importante em toda esta equação é olhar para a diversidade, pluralidade e inclusão também com forma de engajamento, satisfação e felicidade.

Por fim, ele frisou que o objetivo de tudo isso é fazer com que o colaborador se sinta acolhido, satisfeito, feliz. “Solucionar esta equação é um desafio para as empresas, mas é um caminho sem volta: conectar pessoas transforma organizações”.

Texto: Básica Comunicações

Foto: Leandro Provenci