- 6 de agosto de 2024
- Por: ABRH-PR
- Categorias: Atualidades, Carreira, Gestão, Mercado de Trabalho
Os gestores de pessoas devem investir continuamente em desenvolvimento e capacitação, bem como adotar uma mentalidade aberta à mudança e buscar apoio da liderança da organização.
As áreas de recursos humanos e gestão de pessoas têm evoluído rapidamente em resposta às mudanças tecnológicas, sociais e econômicas. Em meio a essas transformações, incorporar tendências significa antecipar desafios futuros, tornar a empresa mais atrativa para talentos qualificados, impulsionar eficiência operacional e contribuir para ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos.
O Presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Paraná – ABRH-PR, Gilmar Silva de Andrade, destaca que “navegar nas tendências globais não é apenas uma prática para se manter atualizado, mas uma estratégia para impulsionar o sucesso e a sustentabilidade da organização”.
As principais tendências globais que acompanham o universo da gestão de pessoas passam pela digitalização e automação, experiência do empregado, diversidade, equidade e inclusão, desenvolvimento e capacitação contínua, gestão de talentos e retenção, tecnologia e análise de dados, marca empregadora, foco em propósito e cultura organizacional.
“Ao priorizar estratégias alinhadas às novas tendências, se adaptar e desenvolver novas competências, os gestores de pessoas estarão melhor equipados para enfrentar os desafios atuais e futuros, promovendo um ambiente de trabalho mais eficiente, inclusivo e adaptável às mudanças contínuas no mercado de trabalho”, avalia Gilmar. “As empresas devem fornecer os recursos e o treinamento necessários para capacitar suas áreas de RH a enfrentar esses desafios de maneira eficaz”, sustenta.
Entre as estratégias, o Presidente da ABRH-PR cita treinamento contínuo para que a equipe de recursos humanos possa utilizar ferramentas de análise de dados, automação e inteligência artificial de maneira eficaz. Além disso, a organização deve desenvolver e implementar programas abrangentes de bem-estar que incluam suporte à saúde mental, atividades físicas e equilíbrio entre vida profissional e pessoal. “É fundamental oferecer treinamento regular em diversidade, equidade e inclusão para todos os níveis da organização”, pontua.
Quanto ao desenvolvimento contínuo e capacitação, Gilmar aconselha a criação de programas robustos de desenvolvimento de competências, incluindo reskilling e upskilling e de planos de carreira individualizados. “Sistemas de feedback contínuo, comunicação clara e transparente sobre a visão, missão e valores da empresa, cultura organizacional e iniciativas de responsabilidade social corporativa podem ser adotados como pilares para que a organização se torne um bom lugar para trabalhar”, sustenta.