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ABRH-PR – Associação Brasileira de RH – Paraná

Em recente palestra feita em Curitiba/PR a convite da ABRH-PR e do grupo Marista, o consultor e sócio da Culture for Performance, Caio Brisolla afirmou que a cultura organizacional é um ativo, que quando bem gerenciado, gera resultados sustentáveis.

 

Esta afirmação foi baseada em algumas pesquisas que ele mostrou. A Strategy & Culture’s role in enabling Organizational Change, de 2013, divulgou que 84% dos executivos concordam que a cultura é crítica para o sucesso do negócio, 47% percebem que a cultura não é efetivamente gerenciada e 51% entendem que suas organizações precisam de uma transformação cultural.

 

Segundo a Human Capital Trends – Deloitte, de 2015, 86% dos executivos apontam a cultura corporativa como um dos seus mais importantes desafios. A cultura tem papel fundamental na forma como a empresa precisa mudar para atingir seus objetivos de negócio. E a M&A Report, AON Hewitt, também de 2015, revelou que 87% das empresas entendem que a integração da cultura foi crítica para o sucesso da transação. Como as empresas não têm um game plan para a integração cultural, ela é apontada como uma das três principais razões para o fracasso dos processos de M&A.

 

E por que a cultura é tão importante?

Uma pesquisa foi realizada pela E&Y nas 350 principais companhias listadas na Bolsa de Londres em 2016. Os principais resultados foram:

– 55% das empresas obtiveram 10% no aumento do lucro operacional por investirem em cultura;

– 92% dos membros do Conselho revelaram que o foco em cultura melhorou a performance financeira de suas empresas;

– CEOs e CRHOs reconhecem que a cultura direciona o comportamento das pessoas, a inovação e o serviço ao cliente;

– 82% dos respondentes acreditam que a cultura é uma vantagem competitiva potencial;

– 84% dos líderes acreditam que a cultura é fator crítico de sucesso;

– 60% acham que a cultura é mais importante que a estratégia ou o modelo operacional de suas empresas.

 

Outro estudo, da Economist Intelligence Unit – The Economist, de 2016 mostrou como a nova geração lida com o trabalho e relaciona com a cultura organizacional. Confira:

 

– 56% dos milleniums dizem que nunca trabalhariam para uma empresa se não acreditassem em seus valores;

–  Outros 87% acreditam que o sucesso nos negócios não é apenas sua performance financeira;

– 93% acreditam que impacto social é ponto chave na hora de tomar decisões de investimentos;

– Os milleniums trazem consigo a vontade de unir trabalho, valores e propósito;

– Há uma mudança cultural e geracional sobre o entendimento do que é o maior propósito de um negócio.

 

 

 

A mudança de mindset

A mudança do mindset dos gestores passa por alguns processos que podem ser difíceis. É o caso de alterar o trabalho em silos para a colaboração interdisciplinar. Da decisão baseada na experiência e na hierarquia para a decisão baseada em dados e tomada na linha de frente. Da rigidez e aversão ao risco para o ágil, experimental e adaptável. “A cultura de uma empresa impacta fortemente na sua performance. Cultura é a cola que une toda a empresa e se constitui em fonte duradoura de vantagem competitiva, pois os competidores dificilmente podem copiá-la”.