- 2 de setembro de 2024
- Posted by: ABRH-PR
- Categories: Atualidades, Carreira, Mercado de Trabalho
“Num mundo do trabalho doente, essa abordagem tem sido uma boa válvula de cura”| Foto: Divulgação
Empresas com líderes autênticos e propósitos definidos promovem ambientes de trabalho mais saudáveis, observa especialista.
com 3.200 participantes, 66% dos executivos e gestores acreditam que trabalhar neste conceito é tão importante quanto as estratégias e o modelo operacional da empresa.
Nesse cenário, Adeildo Nascimento, Consultor de Cultura Organizacional e Fundador da DHEO Consultoria, destaca que integrar uma abordagem espiritual no ambiente corporativo pode promover um espaço de convivência mais harmonioso e positivo. Segundo ele, é essencial quebrar o preconceito de que a espiritualidade no trabalho está relacionada ao proselitismo religioso.
“A espiritualidade no mundo do trabalho fala sobre a capacidade que as pessoas têm de encontrar sentido e significado no que fazem, muito além do cumprimento de tarefas ou metas,” afirma. Ele exemplifica com profissões como a de um professor ou um médico, onde o propósito vai além das funções básicas, buscando inspirar e melhorar a sociedade ou diminuir o sofrimento humano.
Empresas e líderes com propósitos elevados
Em termos práticos, Adeildo cita que seus clientes estão implementando abordagens espirituais ao compreenderem o papel social de suas empresas. “Empresários e líderes têm feito reuniões constantes de avaliação sobre o impacto de seus negócios na sociedade. A comunicação clara e transparente, recompensas focadas no time e menos no indivíduo, além de práticas de apoio emocional e espiritual são algumas das iniciativas”, explica.
Na edição 2024 do CONPARH, realizada nos dias 12 e 13 de abril, o assunto rendeu debates, nos quais foi destacada a necessidade de autenticidade nas empresas quanto a princípios e propósitos elevados. Neste cenário, Adeildo enfatiza a importância de líderes promoverem uma cultura saudável e significativa, refletindo esses valores em suas práticas diárias. “Num mundo do trabalho doente, essa abordagem tem sido uma boa válvula de cura”, conclui.