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ABRH-PR – Associação Brasileira de RH – Paraná

Na última quarta-feira (26), foi realizado um encontro remoto do Grupo de Aprendizado e Conexão – Diversidade e Inclusão. Promovida pela ABRH-PR, a reunião contou com a apresentação de dois palestrantes principais: Gustavo Herget Pitanga e Thiago Azeredo, que compartilharam suas experiências e visões sobre a inclusão da comunidade LGBTQIAPN+ tanto no ambiente corporativo quanto fora dele.

 

Promovendo a inclusão no ambiente de trabalho

 

Com formação em Relações Internacionais e ampla experiência em gestão ágil de projetos, Gustavo Herget Pitanga iniciou sua apresentação compartilhando sua trajetória profissional e o envolvimento com o Grupo Pride na ExxonMobil.

 

Ele destacou que a formalização do comitê marcou o início de uma série de ações e projetos voltados para a inclusão e diversidade na empresa. Desde então, a ExxonMobil tem se destacado por sua participação em eventos como a Marcha pela Diversidade e o Encontro Nacional de Diversidade e Inclusão.

 

Em sua fala, Pitanga também enfatizou a importância de entender as políticas internas da empresa para identificar possíveis “gaps” com relação à diversidade. Dessa forma, é possível planejar ações e estimular processos de educação e diálogo no ambiente de trabalho, engajando líderes e colaboradores. Assim, materializam iniciativas como o fortalecimento das redes de relações, eventos com palestras, espaços de diálogo sobre inclusão e diversidade, entre outros.

 

“Para estimularmos essa cultura, temos que fazer de tudo: desde engajar os trabalhadores, criar dinâmicas e ações, sempre envolvendo os líderes em todo o processo. Temos que ter muita coragem, pois é um assunto que sofre resistência de alguns, mas que também abraçará outros. Temos que falar 10, 15 vezes, se necessário, mas um dia chegarmos lá”, finalizou.

 

Dores e conflitos das minorias

 

Especializado em Desenvolvimento de Pessoas, Thiago Azeredo trouxe à tona as dificuldades enfrentadas pelas minorias no dia a dia. Ele abordou questões como a violência urbana e as dificuldades em encontrar espaços de diversidade no início da carreira. “Temos que estar atentos a essas pessoas. São pessoas que se esforçam todo dia para se encaixar”, pontuou.

 

Além de compartilhar passagens do seu desenvolvimento pessoal e profissional, Azeredo discorreu sobre como a diversidade permeou sua trajetória e a importância de criar ambientes inclusivos para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

 

Por fim, após as apresentações, foram realizadas perguntas e algumas reflexões a respeito do tema.

 

Texto: Básica Comunicações