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ABRH-PR – Associação Brasileira de RH – Paraná

O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) realizará em Curitiba/PR o Fórum de Desenvolvimento de Mulheres, nos dias 22/08, 19/09 e 17/10, na FIEP. As inscrições estão abertas e são limitadas, o evento tem o apoio da ABRH-PR e aos associados o valor é de R$ 960. Podem ser feitas no link: https://www.abrh-pr.org.br/eventos/forum-de-mulheres/.

 

Segundo a diretora de Vocalização e Influência do IBGC, Valéria Café, o evento foi criado para ampliar o networking de executivas das principais capitais do país, além de trazer a essas profissionais, conceitos de governança, gestão e inovação. O Fórum acontece nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco e Ceará. “Os palestrantes são diversos, homens e mulheres, portanto, não é um evento de mulheres para mulheres. Nesses encontros presenciais, teremos a indicação de leituras prévias, exposição de palestras e propostas de mesas de discussões entre participantes”, diz.

 

Em 2016 o IBGC lançou uma pesquisa sobre o perfil dos conselheiros no Brasil, onde ficou comprovada que a participação das mulheres em conselhos de administração é baixa, representando 7,9% do total disponíveis.  A amostra teve a participação de 339 empresas. “Esse percentual deixa o Brasil distante das nações que ocupam o topo da lista nesse quesito, além de colocar o país em posição intermediária em relação a outros membros do BRICS e pouca coisa mudou desde então. Na época da pesquisa, os dados indicavam que as mulheres estavam presentes em quase 40% dos conselhos de companhias listadas na bolsa. Em conselhos em que havia pelo menos uma mulher, a média da participação feminina no total de membros do conselho era de aproximadamente 22%”, explica Valéria.

 

“O tema diversidade ainda não é uma realidade no Brasil”

Na média internacional, que leva em conta 20 países, a presença feminina é de 24,1%. Ainda no exterior, empresas que contam com ao menos uma mulher em seu conselho de administração é de 82,6%; no Brasil é de 46%. Os dados são da consultoria SpencerStuart.

 

“Ao final de 2018, o IBGC realizou uma pesquisa de opinião junto a conselheiros de administração, denominada Global Director Survey Report, em conjunto com o Global Directors Network Institute (GNDI). Na amostra brasileira, apenas 8% dos conselheiros consideram diversidade de gênero de ‘extrema importância’ para suas companhias, enquanto 53% acreditam não ser importante – na amostra global, as proporções são de 16% e 31%, respectivamente”, explica Valéria. A justificativa apontada pelos conselheiros é que não há mulheres com experiência relevante o suficiente para assumir posições em conselhos no mercado.

 

Para Valéria, o aumento da diversidade é urgente para as organizações. “Fica difícil falar em inovação, disrupção e novos modelos de negócios sem falar em diversidade. A composição de um conselho de administração deve ter em vista a diversidade de experiências, conhecimentos, comportamentos, aspectos culturais, faixa etária e de gênero. Essa diversidade faz com que o conselho seja mais inovador, questionador e efetivo”, complementa. Uma pesquisa da McKinsey de 2018, denominada Delivering through Diversity, mostra que empresas diversas étnica e culturalmente tem probabilidade 33% maior de apresentar lucratividade acima da média.

 

Fórum de Desenvolvimento de Mulheres

Os temas nos encontros do Fórum são feitos com base em conceitos de governança aliados a temas como diversidade, soft skills e inovação. Em Curitiba, no dia 22/08 (quinta-feira) será sobre “Mulheres, carreira e governança”. Em 19/09 (quinta-feira), “Mulheres e Soft Skills” e 17/10 (quinta-feira), com o tema “Mulheres, Inovação e Diversidade”.

 

As inscrições estão abertas e podem ser feitas no link: https://www.abrh-pr.org.br/eventos/forum-de-mulheres/.