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ABRH-PR – Associação Brasileira de RH – Paraná

Eros Tuleski Júnior destacou a importância de uma abordagem estratégica e contextualizada na gestão de remuneração

 

O consultor em Remuneração e Reconhecimento, Eros Tuleski Júnior, fechou a agenda de reuniões do Grupo de Aprendizado e Conexão – Remuneração, da ABRH-PR, com a live “Reajuste de Tabela Salarial”, realizada nesta quarta-feira (26.11). O encontro abordou as principais referências e melhores práticas para a correção de tabelas salariais, com foco em um processo estratégico e bem fundamentado.

 

Coordenador do Grupo, Eros iniciou sua apresentação contextualizando o tema e observando que as metodologias para corrigir tabelas salariais são diversas e podem variar significativamente. “A literatura existente sobre o assunto é fragmentada e não oferece uma referência robusta”, destacou o consultor.

 

Durante a live, Eros apontou as principais variáveis que devem ser levadas em conta ao decidir pela correção da tabela salarial. Entre elas, estão a comparação dos salários praticados com os valores de mercado, os acordos e convenções coletivas, o cenário econômico e a saúde financeira da organização. “A decisão de corrigir a tabela salarial não deve ser tomada de forma isolada, pois há uma interdependência entre essas variáveis”, enfatizou.

 

O consultor ressaltou que não existe uma resposta única para a correção das tabelas salariais. O mais importante é escolher a alternativa mais adequada ao momento. “Não devemos simplesmente repassar o reajuste coletivo para a estrutura salarial sem antes avaliar o contexto”, afirmou Eros. Para ele, os gestores de recursos humanos têm a responsabilidade de sugerir desde a não correção das tabelas até reajustes superiores ao valor coletivo ou ajustes pontuais, sempre alinhados ao plano estratégico da organização e ao ciclo do negócio.

 

Eros também observou que, em um ambiente corporativo no qual a criação de prosperidade é um objetivo central, a visão das empresas deve ir além do lucro imediato. “As organizações precisam criar ambientes que valorizem as pessoas, distribuindo benefícios de forma justa e proporcionando o crescimento profissional e pessoal dos colaboradores”, pontuou.

 

A implementação dessa visão dentro das empresas, segundo o consultor, passa por uma ação robusta de recursos humanos, com a criação de regras claras e consistentes, nas quais os colaboradores possam confiar. “A confiança na liderança e nas decisões empresariais é construída ao longo do tempo, especialmente quando as ações são percebidas como justas e alinhadas aos valores da companhia”, afirmou.

 

Por fim, Eros destacou que a transformação da cultura organizacional é um processo contínuo. “Criar uma cultura sólida e confiável exige tempo e esforço, mas é fundamental para blindar a organização das ‘armadilhas’ que podem minar a confiança e garantir que os colaboradores se sintam parte de algo maior”, concluiu.