Aspectos da gestão de indicadores de recursos humanos (RH) e de desenvolvimento humano e organizacional (DHO) para alta performance marcaram o Bom Dia RH, na manhã de quinta-feira (25.07). O evento, organizado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos do Paraná (ABRH-PR), aconteceu na sede da Associação Comercial do Paraná (ACP), em Curitiba.

Para tratar do assunto, foram convidados os especialistas em indicadores Dórian Bachmann, Maurício Kraemer e Éros Tuleski Jr. O painel teve a mediação do presidente da ABRH-PR, Gilmar Silva de Andrade.

O supervisor de Novos Negócios da ACP, Vinícus Corsini, representando o presidente da entidade, Antonio Gilberto Deggerone, desejou a todos um ótimo evento. “Com certeza, será uma manhã com muita informação de qualidade, conteúdos relevantes, networking e conexões interessantes”, disse.

A abertura ficou por conta do presidente da ABRH-PR, que manifestou sua satisfação em ver um auditório praticamente lotado. “A importância do tema do Bom Dia RH me faz lembrar um amigo, o professor Rui Santana. Ele sempre dizia ‘quem não mede, fica à deriva’. Portanto, a precisamos de indicadores”.

Antes do início do evento, foi entregue o prêmio às equipes vencedoras do Ideathon 2024 da ABRH-PR, realizado em 18.05, na Universidade Positivo. O evento contou com a parceria da Business School da Universidade Positivo e da Realize Hub.

Credibilidade

Em sua apresentação, Dórian Bachmann destacou que o indicador tem uma potencialidade muito grande que não é aproveitada pelas empresas. “É bom para motivar as pessoas e facilitar a negociação, ajuda as empresas a conseguirem resultados e é uma forma de comunicação que inspira credibilidade e confiança”.

Para ele, os indicadores de desempenho são uma poderosa ferramenta para a gestão de pessoas, além de contribuir para a solução das dificuldades do dia a dia de uma organização. “Medir não é um ato burocrático. Ele serve para conseguir e mostrar resultados. Isso faz muita diferença”, pontuou.

Diagnóstico

Maurício Kraemer mostrou como implantar um plano estratégico de ação a partir da geração de um diagnóstico de indicadores por percepção. “A soma dessas medidas determina a atmosfera de desenvolvimento humano e organizacional propiciado pela organização. Propiciado não quer dizer declarado”, afirmou.

Enfatizou que são 12 macroprocessos, que identificam o impacto positivo ou negativo na gestão de pessoas e processos. “Medem, por exemplo, o engajamento dos colaboradores, envolvimento da diretoria, o relacionamento da empresa frente ao mercado, inclusão social, acessibilidade e diversidade, nível de satisfação e de felicidade nos funcionários, saúde e saúde mental, segurança ocupacional, qualidade de vida”.

Estratégia

Para Éros Tuleski, as empresas cada vez mais estão preocupadas com a perenidade, com a sustentabilidade do negócio. “Então, o nosso cliente deixa de ser somente o indivíduo e passa a ser os acionistas, passa a ser a sociedade do entorno”. Salientou que os indicadores são uma ferramenta potencial, com um resultado muito importante para a organização em termos de reduzir os desperdícios da energia do RH, na gestão de pessoas e contribuindo para com a gestão do negócio”.

Observou que o método para análise das informações clássicas e das informações por percepção define uma atuação mais estratégica nos negócios. Sem dúvida, a retroalimentação desses indicadores farão com que o RH passe a ser protagonista nas organizações”.

Perenidade

Resumindo, o evento deixou clara a importância dos indicadores clássicos e por percepção para a gestão eficaz de indicadores de RH e DHO para a perenidade de uma organização, envolvendo ações que visem a melhoria da performance organizacional, tomada de decisões, engajamento e satisfação dos funcionários, retenção de talentos, desenvolvimento de competências, alinhamento estratégico, ambiente de trabalho que promovam o bem-estar e o sucesso dos funcionários e da empresa como um todo.

Texto: Básica Comunicações

Fotos: Leandro Provenci