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Por que a felicidade e o bem-estar no ambiente de trabalho importam?

O Bom Dia RH, organizado pela ABRH-PR, realizado na ESIC Business & Marketing School, em Curitiba, tratou do tema “Felicidade e bem-estar nas organizações”. O evento, que abordou como a felicidade se relaciona com o trabalho e compartilhou estratégias positivas, contou com duas mesas redondas, conduzidas por Gustavo Arns, idealizador do Congresso Internacional da Felicidade.

 

A primeira mesa redonda aconteceu em formato on-line e participaram Mariana Holanda, palestrante, consultora e primeira Diretora de Saúde Mental do mercado; Marcelo Cardoso, fundador da Chie e presidente do Instituto Integral Brasil; e Inara Sanchez, Consultora Especialista em Pessoas e D&I, Sócia-fundadora da Outra Consultoria.

 

A segunda mesa, presencial, trouxe Guilherme Krauss, fundador da Hümans At Work e autor do livro “Toda segunda é um pequeno réveillon”; Viviane Lunelli, diretora da Lunelli; e Ariane Santos, founder da Badu Design Circular e especialista em Economia Circular.

 

O presidente da ABRH-PR, Gilmar de Andrade, ao dar as boas-vindas a todos os presentes, disse que falar em felicidade e bem-estar foi muito relevante durante a pandemia, mas se tornou imprescindível no momento atual.

 

Ciência da Felicidade

 

Após comentar sobre a evolução da ciência da felicidade e da psicologia positiva, Gustavo Arns disse que cada vez mais as empresas associam o tema felicidade com o desempenho do colaborador e resultados econômicos.  “Pesquisas apontam que a cada 1 dólar investido num ambiente de trabalho saudável, 5 dólares retornam para as organizações”.  Citou estatísticas que mostram que trabalhadores felizes são mais eficientes, produtivos, motivados, satisfeitos e engajados no propósito da empresa. E em relação ao coletivo, destacou que políticas públicas bem aplicadas impactam diretamente na felicidade da população.

 

Em sua participação Marcelo Cardoso fez algumas provocações em relação ao assunto do debate. Disse que historicamente, as empresas não foram preparadas para ser um espaço acolhedor para as pessoas. Portanto, o que é necessário ser feito para as organizações deixarem de ter “recursos humanos” e comecem a ter “relações humanas”. Frisou que as organizações precisam cultivar ambientes psicologicamente seguros, precisam criar diversidade cognitiva e oferecer o contexto adequado para a interação, a criatividade e a colaboração emergirem das equipes.

 

Mariana Holanda acredita também que as empresas precisam ter um olhar para o ser humano em sua totalidade. “A área de gente deve ter atenção aos dados, devem criar dados, dar acesso às pessoas. Cada vez mais as empresas devem investir na saúde mental dos colaboradores, criar iniciativas, transformar as impressões em dados, as informações em aprendizados e praticar o autoconhecimento”, frisou.

 

Para Inara Sanchez, o ser humano deve estar no centro de tudo. “As iniciativas que visam melhorar o ambiente de trabalho e, ao mesmo tempo, tornar o colaborador mais feliz, devem equilibrar sem separar. A inclusão é fundamental, o olhar para dentro também. Os líderes devem inspirar para fazer a diferença. Sair da subjetividade e deixar de ter respostas simples para problemas complexos”.

 

Sugestões e impressões

 

Guilherme Krauss pontuou que não existe modelo de sucesso, mas sugeriu práticas capazes de engajar o colaborador dentro de uma proposta de tornar um ambiente mais saudável e feliz: formar líderes, adotar governança corporativa, criar índices para medir a felicidade. “O mais importante é valorizar o colaborador e estimular o senso de pertencimento, destacando que a felicidade e o bem-estar do colaborador estão no centro do negócio, são estratégias da organização. São investimentos que impactam nos resultados econômicos das empresas”.

 

Viviane Lunelli afirmou que o que faz acontecer na empresa são as pessoas, os líderes. “Nós trabalhamos com três valores: entusiasmo, simplicidade e obsessão por resultados, com isso, geramos riqueza para distribuir riqueza. Enfim, nós promovemos o sucesso do nosso cliente através da felicidade e satisfação de nossos trabalhadores. É o nosso propósito”.

 

Ariane Santos ressalta que o negócio que administra é pautado nos princípios do design e da economia circular, que se baseiam na reutilização de resíduos. A ideia é evitar o desperdício, mirando no lixo zero, e aumentar o ciclo de uso dos materiais. “Mais do que ter acesso a oportunidades de capacitação e trabalho, as mulheres que passam pela Badu também se beneficiam da troca de conhecimento e de apoio entre si. Ela acredita que a Badu está fazendo diferença na vida de mulheres, elas são ouvidas, se sentem pertencidas e incluídas, também fortalecidas”.

 

 



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