fbpx

RH deve ser protagonista na adoção de medidas de segurança da informação

O Grupo de Aprendizagem e Conexão DHO, da ABRH-PR, realizou o seu primeiro encontro na noite de terça-feira (05.03), remotamente pela plataforma Teams. Para falar sobre RH e Cibersegurança, foi convidada Simone Cipriano, head de pessoas & cultura da Runtalent. Ela compartilhou reflexões, cases e conhecimentos sobre como a tecnologia pode auxiliar na proteção de dados de colaboradores e tornar a gestão de pessoas mais estratégica em relação à segurança da informação.

Para garantir a proteção de dados dos colaboradores, o RH precisa criar uma cultura organizacional de segurança digital.  “Fazer alianças com os demais setores da empresa (jurídico, TI, marketing, entre outros) contribui efetivamente para a adoção de medidas de proteção das informações corporativas”, explicou Simone.

O RH tem a missão de gerenciar pessoas e desempenha uma função estratégica na implementação e manutenção das soluções de segurança da informação. “Para tanto deve utilizar ferramentas adequadas e boas práticas de gestão de riscos em toda a jornada do colaborador, da atração ao desligamento”, pontuou. Destacou, ainda, que o cuidado com a segurança dos dados deve ser uma prioridade compartilhada, unindo esforços e conhecimentos para preservar integridade, disponibilidade e confidencialidade.

 Humanizar a tecnologia

Utilizar a tecnologia de forma humanizada para ampliar as medidas de proteção de dados dos colaboradores deixou de ser tendência para se tornar realidade. Para Simone, a utilização da Inteligência Artificial traz ganhos significativos para o RH, especialmente em áreas como recrutamento, onboarding, treinamento, engajamento, retenção, previsão de rotatividade, além da operação dos recursos humanos e endomarketing.

O RH vem, cada vez mais, adotando ferramentas de Inteligência Artificial em seus processos. Simone citou uma das mais populares, o ChatGPT, e trouxe algumas dicas para aproveitar ao máximo as suas funções com prompts assertivos: seja claro, assertivo e conciso, forneça contexto e use linguagem natural. “Assim, a ferramenta pode gerar uma variedade de sugestões e ideias para melhorar o engajamento do colaborador e otimizar a gestão de pessoas”, observou.

Simone falou também sobre a adoção da plataforma Glassdoor. “A ferramenta de avaliação conecta empresas, funcionários e ex-funcionários. É uma vitrine transparente e colaborativa na coleta de dados e ajuda os candidatos que estão buscando vagas no mercado a tomar decisões na carreira de forma mais acertada”.

Também fez comentários sobre a utilização do People Analytics, que vai além dos números, utilizando técnicas analíticas e estatísticas para transformar informações sobre os colaboradores em insights significativos.   A tendência é um recrutamento mais ágil, envolvente e diversificado, criando equipes alinhadas com os valores da sua organização.

Destacou ainda a adoção do endomarketing como ferramenta de atração, engajamento e retenção dos colaborares, por meio de ações que têm o objetivo de melhorar o ambiente de trabalho. Também citou pesquisa de clima, feedbacks frequentes, comunicação direta com lideranças, cursos e treinamentos e eventos corporativos como estratégias para a criação de uma cultura organizacional de segurança digital.

Por fim, Simone ponderou que é preciso ter um olhar criterioso em proteção de dados. “Olhar para o humano quando utilizarmos a tecnologia. Humanizar o uso das ferramentas e estimular as competências. O RH deve ser protagonista na segurança da informação, fazendo alianças estratégicas e criando uma cultura organizacional de cibersegurança”, disse.

 

Mais informações sobre os Grupos de Estudos: https://abrh-pr.org.br/.